sexta-feira, 28 de maio de 2010

Comitê suprapartidário de apoio a Paim



26 de maio de 2010

A formação de um comitê suprapartidário está entre os frutos colhidos pelo Senador Paulo Paim (PT, na foto, de camisa bege) em sua passagem por Santa Maria no último sábado. O petista concorre à reeleição.
Participaram da reunião de formação do comitê políticos, representantes de entidades e de associações. Entre as lideranças presentes, estava o presidente do PPL, Werner Rempel (na foto, ao lado de Paim), o jornalista Vicente Paulo Bisogno (na foto, com o microfone) - que estava afastado da política - Daniele Farret (na foto, com o bebê no colo) - filha do vice-prefeito José Farret (PP) - o presidente do PT, Vilmar Galvão ( na foto, o segundo à esq.), o deputado Fabiano Pereira ( na foto, o segundo à dir.) e o vereador Jorjão (na foto, à dir.)
Confiram todos os que participaram do encontro com Paim, conforme release da assessoria do deputado Fabiano Pereira:

Werner Rempel (PPL) - Presidente do PPL de Santa Maria
Valdeci Oliveira (PT) - Ex-prefeito de Santa Maria
Jorge Trindade (PT, Jorjão) - Vereador
Toni Proença (PPS) - Vereador de Porto Alegre
Vilmar Galvão (PT) - Presidente do PT em Santa Maria
Mari Perusso (PPL) - Presidente Estadual do PPL
Daniele Farret (PP) - militante do PP
Adão Nogueira da Silva - Dirigente do PDT
Vicente Paulo Bisogno - Jornalista e radialista
Eva Stefane dos Santos - Dirigente do PDT
Taison da Silva - Presidente da União Gaúcha de Estudantes
Alexandre Pahim - Coordenador da UAC
Adriano Silva Marchi - Dirigente do PTB
Gabriela Machado - Coordenadora do JPL
Mariana Castro - Coordenadora do JPL
Fernando Colombo - Coordenador do JPTLM
Tiago Fernandes - Coordenador do JPTLM
Igor Lencina - Presidente da Associação de Moradores da Cohab Santa Marta
Liti Dahmer - Presidente do Sinditac de Ijuí e Região, membro do CGTB e coordenador da União Caminheiro do RS
Marco Scherer - Presidente do Sinditac de Santa Maria e Secretário de Relações Internacionais do CGTB
Maurício Piccin - Secretário Estadual do JPT
Pedro Silveira - Diretor do DCE/UFSM e da UNE

terça-feira, 25 de maio de 2010

Paim ganha primeiro comitê suprapartidário


Foto: Wilmar Galvão, Fabiano Pereira, Paulo Paim, Werner Rempel e Toni Proença.
Divulgação: Elenara Teixeira.

Foi inaugurado no domingo, 23, em Santa Maria, o primeiro comitê suprapartidário de apoio a reeleição do senador Paulo Paim. Coordenado pelo vereador Werner Rempel, do PPL (Partido Pátria Livre), o evento teve a presença de importantes lideranças como Adão Nogueira e Eva dos Santos, do PDT, Daniele Farret, do PP, Adriano Marchi, do PTB, vereador de Porto Alegre, Toni Proença, do PPS, deputado Fabiano Pereira, do PT, Wilmar Galvão, presidente do PT, e vereador Jorge Trindade, do PT.

O comitê suprapartidário anunciou que nos próximos dias o PSB e o PC do B aderem ao movimento. “O senador Paulo Paim é maior do que seu próprio partido. Agora ele pertence a todos os gaúchos e gaúchas e por esta razão é extremamente justo que a sociedade se mobilize para mantê-lo no Senado para a defesa das causas do Rio Grande e do Brasil”, disse o emocionado vereador Werner Rempel, afirmando que “a idéia é agregar outras entidades da sociedade civil”.

Paim cria pré-comitê político para a sua reeleição


Foto blog do adeli.

Na presença das principais centrais e federações de trabalhadores, movimentos sociais, jovens, mulheres, negros e militantes partidários foi constituído na tarde desta quinta-feira (20.05) um pré-comitê que irá organizar a campanha pela reeleição do senador Paulo Paim.

Na oportunidade, as lideranças discutiram a atual conjuntura política no Rio Grande do Sul e denominaram uma Executiva de trabalho sob a coordenaçao do presidente do PT de Porto Alegre, vereador Adeli Sell.

O vice-presidente do partido em Porto Alegre, Rodrigo de Oliveira, também esteve presente. A reunião aconteceu no escritório político do Senador, em Porto Alegre.

Por Tatiana Feldens - Asscom PT-POA

Tatiana Feldens
Jornalista PT-POA - www.ptpoa.com.br
E-mail: asscom@portoweb.com.br

domingo, 23 de maio de 2010

Paulo Paim diz que não é demagogo

IG / Poder on line


O presidente Lula foi aconselhado pelos ministros da área econômica a vetar o projeto de autoria do senador Paulo Paim, aprovado pelo Congresso, que derruba o chamado fator previdenciário.

Lula tem esbravejado contra o texto e a demogagia dos parlamentares às vésperas das eleições. Poder Online resolveu ouvir Paim, que, quando Lula era deputado, chegou a dividir com o colega um apartamento funcional em Brasília:

iG - Muitos integrantes do governo e da oposição dizem que a aprovação do projeto às vésperas da eleição se deu por demagogia. O senhor é um demagogo?

Paulo Paim - Quem fez demagogia que se explique, porque eu estou sendo coerente com minha ideologia e minha história. Estou travando uma batalha para resolver o problema do fator previdenciário há 10 anos. Quem fala isso, não conhece a matéria. O fator previdenciário confisca a receita do trabalhador em geral de maneira injusta, causando-lhe um prejuízo de 30% a 38% na aposentadoria e, para a mulher, é ainda pior. Hoje, cerca de 90% dos que sofrem as consequências do fator têm renda de até três salários mínimos.<

iG - Mas o fim do fator previdenciário causa impactos negativos para a economia do país.

Paim - Desde que foi criado, há mais de dez anos, o fator previdenciário já trouxe uma economia de R$ 10 bilhões. Ou seja, seria um gasto insignificante de R$ 1 bilhão por ano. Retirar o fator não vai trazer impacto algum para a economia, até porque a Previdência não é deficitária e dá conta de pagar.

iG - Então por que o Lula não se mostra favorável à derrubada?

Paim - O Lula está sendo enganado pelos tecnocratas, que não querem admitir que a retirada do fator é absolutamente possível porque não tiveram a idéia antes.

iG – Mas o presidente tem demonstrado irritação com o senhor. A velha amizade entre vocês acabou?

Paim - Não me encontrei com ele desde que o projeto foi aprovado, mas acho que o presidente Lula não está chateado. Ele sabe que estou sendo coerente com minha história e luta. E nunca me pediu que eu mudasse de posição.

(Ana Paula Leitão)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma grande roda de chimarrão - artigo

Uma grande roda de chimarrão - Jornal Agora RS - 8/12/2008

Há momentos nos quais olho para o céu e observo o brilho das estrelas. Vejo a harmonia dos inúmeros pontos brilhantes com a noite escura e fico a pensar em alguns costumes típicos do Rio Grande do Sul, como o prosear tomando um bom chimarrão.

Penso que apesar de simples e informal, a roda de chimarrão traz grandes lições. Aprendemos a partilhar e quebramos preconceitos, afinal, na mesma cuia que bebe o patrão, bebe o peão; na que bebe o adulto, bebe a criança; os
brancos, os negros, orientais e indígenas em uma roda saboreiam do mesmo mate. Isso, sem dúvida, é um exemplo de que podemos conviver com as diferenças e enfrentar as desigualdades.

Precisamos levar esse exemplo para as instituições, sejam elas públicas ou privadas, porque a diversidade vista nas ruas não corresponde a que encontramos nas universidades, nos mais diversos setores do mercado de trabalho, no acesso à Justiça, entre outros.

O debate acerca das cotas nas universidades públicas já ganhou as mentes e os corações de 73 instituições públicas de Ensino Superior, assim como 1580 instituições particulares que adotam o Programa Universidade para Todos (ProUni) , todas com algum modelo de cota.

O PLC 180/2008, de autoria da deputada Nice Lobão (DEM-MA), estabelece que pelo menos 50% das vagas de instituições federais de Ensino Superior serão reservadas para os alunos oriundos de escolas públicas. Dentro desse percentual de vagas haverá reserva para estudantes negros e indígenas. Isso em conformidade com as populações negras e indígenas de cada estado. Também estão contemplados – com pelo menos 25% dessas vagas - alunos de famílias cuja renda per capita seja de até um salário mínimo e meio.

Esse é um projeto que busca unificar a diversidade do Brasil, tal como fazemos em nossas campeadas pelas coxilhas do Rio Grande.

Os estudantes, cotistas e não-cotistas, estão vivendo em harmonia nas instituições que adotaram cotas. As pesquisas mostram que aqueles que entraram pelo sistema de cotas tiram notas superiores ou iguais aos que entraram pelo sistema tradicional. Enfim, estamos caminhando para uma igualdade de direitos e de oportunidades.

Enfrentar o passado escravocrata, a quase inexistência de políticas públicas para os negros, o desperdício de talentos e a ausência de referenciais para as nossas crianças, é uma tarefa difícil. Mas que deve ser iniciada.

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama quer rever as políticas afirmativas após 48 anos de implantação. No Brasil, segundo consta na lei de cotas das universidades, iremos rever o projeto em dez anos. Precisamos estar atentos para saber que esta é uma política transitória.

Assim como afirmei em meu livro: Pátria Somos Todos! A nossa participação na sociedade deve ser um eterno exercício de compreender o outro, de transpor os nossos desafios individuais para entender que o investimento no coletivo trará resultados para todos, sejam brancos, negros, orientais ou indígenas.

Devemos parar e refletir, tal como fazemos nos momentos que aguardamos a erva absorver a água, se é justo perpetuar as diferenças e não buscarmos as soluções possíveis, afinal, a luta por cotas não acaba com a luta pela melhoria da educação básica, mas sim a complementa.

No combate ao preconceito e à discriminação, gosto de repetir a frase de Nelson Mandela: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

A busca da integração é a chave para construirmos uma verdadeira nação, pura, bonita, singela e fraterna como a nossa roda de chimarrão.

Senador Paulo Paim (PT/RS)

Uma grande roda de chimarrão - artigo

Uma grande roda de chimarrão - Jornal Agora RS - 8/12/2008

Há momentos nos quais olho para o céu e observo o brilho das estrelas. Vejo a harmonia dos inúmeros pontos brilhantes com a noite escura e fico a pensar em alguns costumes típicos do Rio Grande do Sul, como o prosear tomando um bom chimarrão.

Penso que apesar de simples e informal, a roda de chimarrão traz grandes lições. Aprendemos a partilhar e quebramos preconceitos, afinal, na mesma cuia que bebe o patrão, bebe o peão; na que bebe o adulto, bebe a criança; os
brancos, os negros, orientais e indígenas em uma roda saboreiam do mesmo mate. Isso, sem dúvida, é um exemplo de que podemos conviver com as diferenças e enfrentar as desigualdades.

Precisamos levar esse exemplo para as instituições, sejam elas públicas ou privadas, porque a diversidade vista nas ruas não corresponde a que encontramos nas universidades, nos mais diversos setores do mercado de trabalho, no acesso à Justiça, entre outros.

O debate acerca das cotas nas universidades públicas já ganhou as mentes e os corações de 73 instituições públicas de Ensino Superior, assim como 1580 instituições particulares que adotam o Programa Universidade para Todos (ProUni) , todas com algum modelo de cota.

O PLC 180/2008, de autoria da deputada Nice Lobão (DEM-MA), estabelece que pelo menos 50% das vagas de instituições federais de Ensino Superior serão reservadas para os alunos oriundos de escolas públicas. Dentro desse percentual de vagas haverá reserva para estudantes negros e indígenas. Isso em conformidade com as populações negras e indígenas de cada estado. Também estão contemplados – com pelo menos 25% dessas vagas - alunos de famílias cuja renda per capita seja de até um salário mínimo e meio.

Esse é um projeto que busca unificar a diversidade do Brasil, tal como fazemos em nossas campeadas pelas coxilhas do Rio Grande.

Os estudantes, cotistas e não-cotistas, estão vivendo em harmonia nas instituições que adotaram cotas. As pesquisas mostram que aqueles que entraram pelo sistema de cotas tiram notas superiores ou iguais aos que entraram pelo sistema tradicional. Enfim, estamos caminhando para uma igualdade de direitos e de oportunidades.

Enfrentar o passado escravocrata, a quase inexistência de políticas públicas para os negros, o desperdício de talentos e a ausência de referenciais para as nossas crianças, é uma tarefa difícil. Mas que deve ser iniciada.

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama quer rever as políticas afirmativas após 48 anos de implantação. No Brasil, segundo consta na lei de cotas das universidades, iremos rever o projeto em dez anos. Precisamos estar atentos para saber que esta é uma política transitória.

Assim como afirmei em meu livro: Pátria Somos Todos! A nossa participação na sociedade deve ser um eterno exercício de compreender o outro, de transpor os nossos desafios individuais para entender que o investimento no coletivo trará resultados para todos, sejam brancos, negros, orientais ou indígenas.

Devemos parar e refletir, tal como fazemos nos momentos que aguardamos a erva absorver a água, se é justo perpetuar as diferenças e não buscarmos as soluções possíveis, afinal, a luta por cotas não acaba com a luta pela melhoria da educação básica, mas sim a complementa.

No combate ao preconceito e à discriminação, gosto de repetir a frase de Nelson Mandela: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

A busca da integração é a chave para construirmos uma verdadeira nação, pura, bonita, singela e fraterna como a nossa roda de chimarrão.

Senador Paulo Paim (PT/RS)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Primeiro voto



Foto: Juremir Versetti/Divulgação/JC

Jornal do Comércio – Fernando Albrecht
Durante a entrega dos vagões do Dnit que serão usados no passeio turístico ferroviário do percurso Estrela-Guaporé, no Centro Comercial da cidade, o deputado federal Vilson Covatti (PP) encantou a platéia com sua verve e até causou alguma surpresa ao anunciar que seu primeiro voto para o Senado irá para Paulo Paim (PT), e que depois votará na candidata do PP, Ana Amélia Lemos.

Alienação parental: a discussão está aberta

por Paulo Paim*

O número é estarrecedor: o Brasil tem cerca de 10 milhões de crianças e adolescentes vítimas de alienação parental. Mas o que é isso mesmo? Em linhas gerais, é quando um dos pais (ou dos detentores da guarda) prejudica o estabelecimento ou a manutenção de vínculos com as crianças ou adolescentes.

É claro que o assunto é muito mais complexo. Tanto que a Associação de Pais e Mães Separados (Apase) enviou proposta de projeto de lei para o Congresso Nacional. A matéria já foi aprovada na Câmara. E agora tramita no Senado com minha relatoria.

Para alguns, o tema pode ser até mesmo desconhecido, mas ele é de grande importância. Principalmente se pensarmos que as vítimas da alienação parental terão problemas no futuro. Ou seja, é um ciclo vicioso, que precisamos quebrar e com urgência. E isso cabe a nós, já que as crianças e adolescentes, enquanto vítimas, ficam desamparados.

Conforme a Apase, pais separados em conflito prejudicam os filhos desde a mais tenra idade. Desde os dois anos e meio, a criança começa a perceber o confronto que há entre o casal. Isso vai afetando o crescimento das crianças de diversas formas. Elas perdem o interesse nas aulas, afastam-se de coleguinhas, algumas fogem de casa, o que, em casos mais extremos e não raros, pode as levar para drogas e exploração sexual.

A síndrome da alienação parental afeta tanto pais quanto filhos. O que evita que tenhamos crianças expostas a essa situação é a consciência dos pais. Esse é o fator principal, porém, nem sempre isso acontece. Os pais ou responsáveis que praticam a alienação nem sempre têm consciência do que estão fazendo.

Creio que o assunto precisa ser divulgado e a lei aprovada. Para tanto, vamos realizar uma audiência pública no Senado para aprofundar o tema. Nossa ideia não é passar para a Justiça a responsabilidade de educar. O que costumo dizer é que a lei é um dos meios que podemos utilizar para chamar atenção para determinado ponto.

O projeto visa inibir a alienação. Assim, a proposta estimula a guarda compartilhada, o que anularia o excesso de poder unilateral. Outro ponto no texto prevê ainda que a Justiça possa determinar acompanhamento psicológico de pais e filhos ou impor multa ao genitor que cause alienação parental.

Estamos dando o primeiro passo para que o Estado brasileiro reconheça esse mal e, num segundo momento, também seja parceiro das pessoas na busca de soluções para esse problema.
*Senador (PT-RS)

Veja mais
http://www.alienacaoparental.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=aHty-8oTJzM

Beth Colombo abriu voto para Paim

Correio do Povo – Taline Opptz

A vice-prefeita de Canoas, Beth Colombo, do PP, entrou para a lista suprapartidária dos que abriram voto para o senador Paulo Paim. Em café da manhã com o petista, Beth lascou: "Quero aproveitar o momento para declarar publicamente que o senhor sempre foi o meu senador e que terá um dos meus votos".

Zero Hora – Rosane de Oliveira
Território

Ontem, a vice-prefeita de Canoas, Beth Colombo, prometeu a Paim que independemente do rumo que seu partido, o PP, dará a ele um dos seus votos. O outro será de Ana Amélia Lemos.